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Estudantes estrangeiros preferem o Canadá aos Estados Unidos
As universidades canadenses enfrentam um fluxo inesperado de estudantes estrangeiros que preferem estudar em Vancouver ou em Toronto em vez dos Estados Unidos, por causa do reforço das medidas de segurança contra o terrorismo neste país desde os atentados do 11 de setembro de 2001. O número de estudantes estrangeiros é 15% superior ao do ano passado. As solicitações de inscrição triplicaram em várias províncias, segundo os dados preliminares fornecidos pela Associação de Universidades do Canadá. Muitos estudantes estão decepcionados com a política externa dos Estados Unidos desde a guerra no Iraque, considerando que o país se tornou hostil para os estrangeiros, principalmente para os muçulmanos. Os futuros universitários também temem ser rejeitados ou detidos nas fronteiras. "Vim ao Canadá porque as pessoas são mais tolerantes", afirmou Talal Al Lamki, um estudante de física muçulmano de 18 anos procedente do Oman, que escolheu a Universidade de Victoria, capital da província de Columbia Britânica. Desde os atentados do 11 de setembro, "quase nenhum dos meus colegas foi aos Estados Unidos", declarou. “Não queria estar no país errado, no momento errado, envolvido num conflito no qual não tenho nada a ver", frisou o estudante de informática tailandês Pat Gullayanon, na mesma universidade. "Os canadenses são mais amáveis", sustentou o turco Necep Tatari, estudante de administração que considera que "o Canadá é um país melhor que os Estados Unidos". A maioria dos estudantes estrangeiros no Canadá vem da França - viajam à província francófona de Québec - dos Estados Unidos e da China. No entanto, cada vez mais estudantes indianos e de países do Oriente Médio chegam ao Canadá, segundo Ulrich Scheck, diretor de estudos superiores da Universidade de Queen em Kingston (Ontario, sudeste). "Existem cada vez mais problemas para ser admitido em universidades americanas. Em conseqüência. os estudantes escolhem outros países, como o Canadá", explicou, acrescentando que "alguns reitores nos Estados Unidos estão ficando preocupados". "Nossos colegas canadenses sabiam que iam receber todas essas pessoas que não podiam ou não queriam estudar nos Estados Unidos. O mesmo ocorreu na Grã-Bretanha e na Austrália", sustentou Victor Jonhson, diretor de políticas da Associação de Professores Internacionais, sediada em Washington. "Infelizmente, os Estados Unidos apresentam uma imagem hostil aos estudantes estrangeiros", lamentou. Da France Press Correio Braziliense Janeiro 22, 2004 (19:27)